quarta-feira, 30 de abril de 2008

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Os anzóis


Anzóis





Existem vários tipos de anzóis, uns maiores, uns mais pequenos, uns mais abertos outros mais fechados, uns mais indicados para um certo tipo de peixe que outros.

Geralmente são feitos de aço com alto teor de carbono e recebem um tratamento para resistir melhor à corrosão.



Podemos ainda dividir os anzóis em três tipos básicos os simples, duplos e triplos.






Anzol Simples 1) 1 2 3
Anzol Duplo 2)
Anzol Triplo 3)



Um anzol divide-se nas seguintes partes: olhal, haste, abertura, garganta, barbela, ponta e curvatura.





















Tipos de Olhal
Argola (o mais comum, aceita quase todos os nós)











Agulha (usado para pesca oceânica)








Pata (transmite mais sensibilidade à linha)










Ângulos Olhal
Fechado
Aberto
Recto






















Tipos de Haste
Existem apenas variações no tamanho (Longa, comum ou standard e curta) ou se têm ou não farpas.




O anzol é das peças mais importantes na pesca, a correcta ligação do anzol ao fio é importante e fundamental.














Não existe um padrão de tamanhos universal, variam de um fabricante para outro, no entanto para anzóis convencionais o parâmetro mais utilizado é o Mustad cujo padrão é demonstrado na tabela abaixo. O tamanho do anzol é inversamente proporcional a numeração do mesmo, até o número 1. A partir deste tamanho, a razão é proporcional e a numeração é acrescida do /0









O pescador para obter os melhores resultados deve ter em atenção a algumas características do anzol,a ponta deve ser afiada, ser muito penetrante, capacidade de reter o peixe apanhado, uma boa resistência e durabilidade. As caracteristicas de um anzol são difíceis de conciliar, na prática, dá-se preferência a uma ou a outra conforme o tipo de pesca leve ou pesada, ou seja, as qualidades do anzol mudam em função da categoria e tipo de pesca. Na pesca de peixes de grande porte, dá-se ênfase à resistência, enquanto na pesca de peixes pequenos o mais importante é que o anzol seja penetrante, isto é, que apanhe facilmente o peixe.

As Canas de Pesca




Canas Pesca


Material


Os materiais utilizados no fabrico de canas de pesca pode variar em muitos aspectos.


Fibra de vidro é durável, económica e adapta-se á maioria dos tipos de pesca.


Grafite são mais fortes e mais sensiveis mas são mais caras em relação as anteriores.


Carbono é levemente mais resistente mas mais caro ainda.


Bambu necessita de mais cuidados e não tem a resistência dos materiais falados anteriormente.






Este é ainda utilizado nas canas de mosca e de fabrico artesanal.




O comprimento da cana ganha importância relativamente ao local onde vai ser utilizada, assim:


Uma cana curta funciona bem em locais com pouco espaço como é o caso dos barcos e uma cana longa será mais apropriada para lançamentos que necessitem maior alcançe.
Acção da ponteira
As canas de acção rápida são caracterizadas por dobrarem só a ponteira, as de acção média dobram do meio para a frente e por fim as de acção lenta dobram ao longo de toda a cana.








A-Acçao lenta

B-Acção moderada

C-Acção rápida

D-Acção ultra rápida





























Capacidade de arremesso

Nas canas também se pode observar qual a capacidade de arremesso ou seja qual o menor e maior peso de chumbada que podemos usar para fazer um lançamento eficiente. Este factor ao não ser respeitado, corremos o risco de partir a cana.

Material da ponteira e passadeiras

O material das passadeiras e ponteiras é extremamente importante pois é através deles que a nossa linha vai trabalhar. Os aspectos importantes a considerar são: Não oferecer fricção, rijas e leves de maneira a não perturbarem o equilibrio da cana.

Canas de Pesca sem carreto

Canas telescópicas

Dividem-se numa escala de comprimentos (1,5m a 11 m). Um principiante escolherá em fibra de vidro pela sua resistência dentro de comprimentos pequenos enquanto que um pescador mais exigente prefere carbono por ser mais rígido e mais leve.


O comprimento de fio a utilizar é igual ao comprimento da cana. Utilizar diâmetros de fio entre 8 a 16/100.


Canas “vitesse”

São canas telescópicas curtas (menos de 3 metros) destinadas a pesca de pequenos peixes. O comprimento de fio a utilizar é igual ao comprimento da cana. Utilizar diâmetros de fio entre 8 a 10/100

Canas de encaixe:
Os elementos que as constituem encaixam uma nas outras, sendo o topo do elemento encaixado no final do elemento anterior. Várias vantagens surgem: pesca a várias distancias e a mais importante a de pescar com uma quantidade de fio mais limitada que trará precisão e rapidez no momento de ferragem dos peixes. Muito utilizada para pescadores em competição. O comprimento de fio a utilizar é igual ao comprimento da fundura da zona onde se esta a pescar. Utilizar diâmetros de fio entre 6 a 16/100.

Canas de pesca com carreto


Cana inglesa

Permitem lançar bóias a inglesa (wagglers) para longe graças ao grande número de passadores que deixarão o fio correr livremente pela cana (12 a 17/100) mesmo em tempo de chuva.

Cana bolonhesa

Canas longas de passadores (4-10 m) permitem controlar melhor a acção da bóia longe, sobretudo em rios e ribeiras. É uma técnica bastante antiga recuperada pelos italianos.

Utilizar fios (não de correr como na inglesa) de 10 a 20/100.

Cana de fundo/ feeder

Cana de fundo, como o nome indica, é utilizada na pesca ao fundo sem bóia onde a ponteira da cana indica o toque. Utilizar canas de fundo com uma acção inferior para pesca leve (em lagos por exemplo, utilizar pequenos pesos: 5 a 10g). Para pesca a mais distancia da margem utiliza-se canas de maior acção (com molas cheias de engodo ou isco). Os fios utilizados neste tipo de pesca variam de 16 a 30/100 e para os especialistas desta técnica fios entrançados.

Características de uma cana de pesca

Resistência
indica a resistência da linha a ser utilizada com a cana, são mencionadas em libras (1lb = 450 g)

Arremesso (casting)
indica o peso da isca, ou isca mais chumbada, que a vara pode arremessar, normalmente expresso em onças (1 Oz = 28 gr)

Comprimento
indicado em pés (1ft = 30,48 cm)

Tipos de Pesca

Existem variados tipos de pesca como por exemplo:














Pesca à linha


A pesca com
linha e anzol, parecendo simples, continua a ser uma das principais formas de capturar peixe.








Pelo fato do material ser de fácil aquisição, é o principal método de pesca de subsistência em rios, lagos ou junto à costa. No entanto, várias pescarias industrializadas usam este método, quer com a chamada linha-de-mão, em que cada pescador segura na mão uma linha na extremidade da qual se colocam várias linhas secundárias cada uma com o seu anzol, até aos palangres de vários quilómetros de comprimento com que se pescam os atuns de profundidade.
A pesca de anzol é ainda um desporto muito praticado do mundo.

















Pesca de cerco


Algumas variantes da rede de emalhar deram origem às
redes de cerco: a rede é colocada em volta de um cardume e o cabo do fundo pode ser puxado até formar um saco onde todo o peixe fica aprisionado.




Esta forma de pescar é utilizada tanto em nível artesanal - na região norte de Moçambique estas redes são fechadas por 4-5 mergulhadores, em águas baixas - como em nível industrial, por exemplo, para algumas espécies de atum que formam cardumes à superfície do mar.














Pesca com armadilhas

As armadilhas de diversos tipos são também métodos de pesca muito populares desde tempos imemoriais. Na região Indo-Pacífica, quer dizer nas zonas tropicais e subtropicais dos oceanos Índico e Pacífico, os pescadores locais constroem gaiolas em forma de V com ripas de bambu ou de folhas de palmeira, colocam-nas perto de rochas ou recifes de coral e conseguem capturar peixes de grande valor comercial.


Em Portugal existe uma pesca tradicional para cefalópodes (principalmente polvo) com alcatruzes (que são recipientes de barro, normalmente presos em número variável a linhas suspensas na água) ou "covos" que são gaiolas fabricadas de arame ou fibras vegetais). Os "covos" são bastante utilizados na costa norte portuguesa (Matosinhos, Labruge, Vila Chã, Mindelo, Vila do Conde e outras). Estas artes de pesca, como se designam os instrumentos utilizados directamente na captura de peixe e outros animais aquáticos, pertencem ao grupo das chamadas artes passivas, uma vez que é o próprio animal que as procura, normalmente como refúgio, ficando nelas aprisionado.


Ao nível industrial, há pescarias que utilizam gaiolas, construídas em plástico ou rede segura numa armação metálica, que podem ser colocadas em grandes números e em qualquer profundidade, presas a um cabo. Estas gaiolas provocam um problema semelhante ao das redes de emalhar derivantes, pois podem perder-se e continuar a matar peixes ou outros organismos, sem nenhum benefício, nem para o homem, nem para os próprios recursos pesqueiros.